Sequências em excesso desgastam a telona?

A falta de coragem de botar um ponto final no enredo e arriscar novos desafios, faz com que o cinema fique sobrecarregado de continuações. Segundo o R7, o ano de 2011 bateu o recorde de sequências hollywoodianas, foram nada mais, nada menos que 27 ao todo, mesmo eu desconfiando desta conta, pois o mesmo citou X-Men – Primeira Classe, que não é uma continuação, é uma nova história dos mutantes. Mas ainda assim ano passado foi um ano de muitas franquias cinematográficas de fato. 

É justo que os produtores queiram arrecadar ao máximo com aquele determinado tema, por exemplo, Harry Potter, que atraiu grande parte do público adolescente durante toda a década passada e até hoje em dia. Só que a sensação de sair de uma sala de cinema com aquele clima de despedida de uma determinada saga, é o que menos tem aparecido atualmente. Os filmes sempre terminam com uma brecha, algo que peça uma continuação, mas ao mesmo tempo, possa ser por ali mesmo o ponto final. X-men – o confronto final, é um exemplo disso, poderiam ter feito um final épico, mas preferiram deixar aquela ponta solta, do magneto movendo a peça de xadrez, e do professor X voltando dos mortos.

Por outro lado, temos excelentes franquias cinematográficas, que não se desgastaram, pois os diretores souberam a hora certa de parar, exemplo disso são os filmes da atual Trilogia do Batman, já outros, se perderam totalmente pelo caminho, como a saga Velozes e Furiosos.